Pela Rua 7 serpenteamos as montanhas e sem perceber a altitude aumentava vertiginosamente. Nossa primeira parada foi em plena Cordilheira para admirarmos a ponte dos Incas - lugar bom para banheiros e refeições. Estávamos a 2700 metros de altura e neste ponto alguns membros da Adv Way sentiram o mal das montanhas (tontura, dor de cabeça, enjôo). Tomamos uma aspirina e bebemos muita àgua.
Neste ponto, notamos também pequena perda de potência do motor do carro.
No Parque do Aconcágua recuperamos as forças e devagar subimos a pé até quase 3 mil metros. Neste momento o tempo abriu e o gigante mostrou parte de sua face para nós. Pura emoçāo! Já estávamos todos bem e neste lugar era impossível nāo pensar naqueles que amamos e que estāo longe...
Seguimos para a aduana Argentina/Chile e ficamos parados por mais de 2 horas para fazermos a imigraçāo. Muito frio e chuva aos pés da gigantesca cordilheira.
Os guardas aduaneiros foram simpáticos e igualmente "hermosa"foi a cadela Ráissa, treinada para achar frutas, vegetais e orgânicos nos veículos.
Passamos por altitudes de 3108 metros, sentimos o coraçāo acelerar, bater mais forte e a respiraçāo ficar ofegante como se tivéssemos feito uma longa corrida. Era o organismo fazendo compensaçāo para oxigenar o corpo.
Os Caracoles chilenos nos aguardavam com nova surpresa - a curva 17 reservava o mirador mais espetacular!
As carretas brasileiras fizeram festa conosco durante o trajeto dos caracoles, buzinavam e acenavam para nós.
A temperatura também mudou: de 34 para 14 graus.
O dia foi intenso, depois de tantas surpresas boas nossa parada foi na cidadezinha de Quillota no Chile.
Abs
Adv Way
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